será que é vento?
Um grito, um baque, um choro.
Alguém morreu! Alguém ou eu.
A porta já não é segura,
tampouco minha mente,
da fechadura alguém me vê.
De trás de um poste alguém se esconde e corre.
Da frente da porta, de um corte o sangue escorre.
Luzes se apagam, luzes se acendem, e o choro se torna consolo.
Não era vento era lamento,
e os olhos iguais aos meus
e os lábios iguais aos dela se fecham.
alguém morreu, alguém ou eu.
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