segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Sangue na Porta

Lá fora um barulho,
será que é vento?
Um grito, um baque, um choro.
Alguém morreu! Alguém ou eu.

A porta já não é segura,
tampouco minha mente,
da fechadura alguém me vê.
De trás de um poste alguém se esconde e corre.
Da frente da porta, de um corte o sangue escorre.

Luzes se apagam, luzes se acendem, e o choro se torna consolo. 
Não era vento era lamento, 
e os olhos iguais aos meus 
e os lábios iguais aos dela se fecham.
 
alguém morreu, alguém ou eu.

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