sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Ballet de volúpias

Ela acariciou-lhe docemente os labios umedecidos,
murmurando o êxtase que transbordava de seu âmago.
Não podia cotiver-se, era bobardeada de estimulos,
o delirio se expressava em gritos abafados.

Ele eternizava cada segundo,
seu tão estimado prêmio tinha em mãos.
Ritimava a sucessão de movimentos improvisados,
como num dueto de um ballet de volúpias.

Ela arranhava-le os poros dilatados,
como se quisesse arrancar todo o prazer que ele detia.
 
Ele enlaçava suas curvas acentuadas,
como se adimira-se cada centimetro daquele corpo perfeitamente esculpido.

Atingiram o apogeu juntos em uma alucinate sincronia,
pareciam ter ensaiado compassadamente o clímax.
Entregaram-se ao sublime momento com uma inconfudivel submissão,
tornaram-se então escravos mutuos daquele amor carnal.



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